Musse rápida de pêssego!

Querida/os leitores,
Perdoem o sumiço!
Além da natural correria de final de ano, muitas coisas aconteceram, especialmente na vida profissional, que me levaram a uma rotina de estudos bem puxada...
Fato é que tenho até cozinhado mais, pois tenho ficado muito em casa, mas tive mesmo que abrir mão de muitas coisas, para correr contra o tempo...
Como podem ver trago-lhes nova receita, pois a poesia teve de ser deixada de lado nesses tempos, ou falta dele, ou mesmo de inspiração....
Até para cozinhar andei meio preguiçosa, digamos assim, não tendo feito nem o tradicional Pão Fogasa para o Natal da família (receita já postada aqui Pão Fogasa da vó).
Este ano optei por fazer esta musse de pêssego, super rápida (fiz em 10 minutos) e refrescante!

Ingredientes:

• 1 lata de pêssego em calda
• 1 lata de leite condensado
• 2 caixas de creme de leite (ou 1 lata)
• 1 caixinha de gelatina de pêssego

Preparo:

Hidrate a gelatina com 2 a 3 colheres de sopa de água filtrada (do mesmo modo que se faz com a incolor), e deixe descansar por 5 minutos.

Coloque no liquidicador o leite condensado, o creme de leite e 3/4 da lata de pêssego (acrescentando também um pouco da calda). 

Aqueça a gelatina até amolecer, sem deixar levantar fervura, depois despeje no liquidificador com os outros ingredientes e bata bem.

Leve à geladeira até ficar firme, retire e decore com fatias dos pêssegos restantes na lata, despejando um pouco da calda por cima antes de servir!

Dicas:

Separe os pêssegos mais firmes e bonitos para decorar e deixe-os na geladeira com um pouco da calda até utilizá-los. 

Se quiser ponha um pouquinho antes no freezer, tendo o cuidado de não deixar congelar, para ficar bem geladinho! 

Aproveito a oportunidade para agradecer a todos que me acompanham e estimulam, receita após receita... poema, mesmo demorando a vir outro poema... e se Deus permitir, ano após ano! ;)

E desejar a todos deliciosas e apetitosas festas de final, de começo e durante todo este ano que se inicia.

Afinal festejar é gostoso demais!!!

Que 2012  seja um ano de muita fartura, prosperidade, realizações, conscientização, no sentido mais amplo: que seja ambiental, da saúde, da coletividade... do estado de PAZ!!! 

Antepasto de Berinjela

Gente,
Estava doida para comer essas Berinjelas com o pãozinho árabe que comprei, aqui na padaria da minha quadra, mas não lembrava de como havia feito, na primeira visita que minha mãe me fez aqui em Bsb...
Bom, isso já faz mais de 2 anos... 
Então dei uma pesquisada e resolvi tentar esta (claro que mudei um pouco...) 
Ingredientes:

• 2 berinjelas grandes
• ½ xícara de azeite de oliva
• 3 dentes de alho amassados com sal
• 2 folhas de louro
• 1 e 1/2 cebolas
• 1 colher (chá) de orégano
• Pimenta calabresa a gosto
• 1 colher (chá) de mostarda em grãos
• 2 colheres de chá de Sal
• 1 colher (chá) de tempero pronto sem pimenta
• 3 colheres (sopa) de vinagre
• 1 colher (sopa) de castanha do pará picada
• 2 colheres (sopa) de azeitona picada
• 3 colheres (sopa) de ameixa seca picada
• Pimenta do reino branca a gosto

Modo de preparo

1. Lave as berinjelas e as cebolas e corte-as em cubos
2. Em uma panela de pressão coloque os cubos de berinjela, azeite, orégano, folha de louro, a pimenta calabresa, a mostarda, 1 cebola em cubos  e os alhos
3. Misture tudo, feche a panela sem levar ao fogo e deixe descansar por 8 horas
4. Passadas 8 horas, abra a panela e acrescente o sal, 1 colher do vinagre
5. Leve ao fogo e deixe cozinhar em pressão por 3 minutos
6. Espere sair a pressão naturalmente
7. Abra a panela e acrescente a 1,5 cebola, 2 colheres do vinagre, a pimenta do reino, a azeitona, ameixa e castanha
8. Misture tudo, deixe esfriar
9. Coloque em um vidro com tampa e conserve na geladeira

Dicas:
 Usei ameixas pois na tinha passas, que é mais comum, a castanha do Pará também pode ser substituída por castanha de caju, nozes, amêndoas, avelas...
Usei como referência uma receita do site Tudo gostoso.uol.com.br

Mas descobri que gosto mais de Berinjela vinagrete que esta... especialmente pela quantidade de azeite, isso porque eu reduzi...
Mas valeu a tentativa!

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Macarrão de Panela de pressão...

Pois é...
Mais um domingo beeem preguiçoso...
Daqueles com chuvinha o dia inteiro, pedindo pra ficar na cama, debaixo das cobertas...
Nem está frio, mas a falta de inspiração e excesso de coisinhas para arrumar em casa, me fizeram tentar, mais uma vez (acho que é a 4a. ou 5a. vez), essa receitinha super rápida, mas nem tão fácil de dar certo...
Digo isso pois, como não dá pra ficar cuidando da panela o tempo todo, é difícil dosar se vai ficar molhadinho (como eu prefiro), sem ficar aguado, e o mais complicado, pra mim, tem sido não deixar cozinhar demais e pegar no fundo... 
Sempre acho que não é tempo suficiente e deixo mais um pouquinho, daí já viu?!
Bom, segue a receita que teve como referência a do site Tudo Gostoso
Ingredientes:

500 g de macarrão parafuso ou penne
1 lata de tomates pelados (picados)
1 cebola picada
1 lata de atum ralado
1 lata de creme de leite
2 colheres (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) rasa de sal
1 colher (sopa) rasa de tempero pronto
1 pitada de pimenta do reino
1 colher de chá de mostarda em grãos
1 colher de sopa de cheiro verde picado
Queijo parmesão ralado a gosto
Modo de Preparo:

Na panela de pressão coloque o macarrão, os tomates (com o molho e tudo), a cebola, o atum, o tempero pronto, manteiga, mostarda, pimenta do reino e sal.
Coloque água até cobrir e misture bem todos os ingredientes
Leve ao fogo alto e quando a panela pegar a pressão, conte 4 minutos
Abra a panela e coloque o cheiro verde, o creme de leite, misture bem, por último o queijo ralado e sirva em seguida.
Dicas:
Esta receita é para um pacote inteiro de macarrão e rende muiiito, eu sempre preparo 1/2 receita que serve aproximadamente 3 a 4 pessoas!
Se ficar bem molhadinho não é necessário usar todo o creme de leite, principalmente se for aqueles de caixinha, que são sempre muito ralos.
Gosto de variar também nos ingredientes, as vezes acrescentando tomates cereja, umas azeitonas, ou cenoura em rodelas.
Espero que gostem!

Pão rápido de Abobrinha!

Queridos,
Esta receita não é de minha autoria, mas merece ser compartilhado!
E é lógico que fiz umas alterações...
Ele é tão gostoso que a primeira vez que fiz, para celebrar a chegada da Primavera (da Chuva e dar boas vindas às cigarras;) não deu tempo nem de tirar foto, acabou tão rápido que quase não consegui provar! rs...
Hoje resolvi fazer novamente, para degustar com calma no almoço, acompanhado de umas lascas de queijo gorgonzola e uma sopinha de tomates italianos, acelga roxa (ambos orgânicos) e ainda macarrão caramujo!
Hum... ficou uma delícia...
Segue a receita (a original você encontra em: Pão rápido de abobrinha)

Ingredientes:

1 xícara de abobrinha italiana (aquela comprida) ralada grosso

1 xícara de farinha de trigo

1/4 xícara de farelo de trigo

1 colheres (chá) de fermento em pó

1/3 colher (chá) de sal

1 pitada de pimenta do reino

1/4 colher (chá) de bicarbonato de sódio

1/3 xícara de óleo

1/4 xícara de queijo parmesão ralado

2 ovos

Modo de preparar:

1. Unte uma forma de bolo inglês e enfarinhe
2. Numa tigela, misture a abobrinha, a farinha, o fermento, o sal, a pimenta e o bicarbonato e reserve
3. No liquidificador bata o óleo, o parmesão e os ovos até virar umas mistura homogênea
4. Junte à mistura de abobrinha, despeje na fôrma de bolo inglês untada e enfarinhada e asse por uns 40 minutos, até que o pão esteja crescido, dourado e que, enfiando um palito no centro, ele saia limpo
5. Desenforme e sirva em fatias.

 Dica:
Sirva ainda quente com uma manteiguinha aromatizada ou picante:
- Enquanto assa o pão, misture 3 colheres de sopa, bem cheias, de manteiga amolecida com uma colher de chá de alecrim ou pimenta calabreza (desidratados).

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Primeiro aniversário do Blog!

Pois é!

Já faz um ano que "iniciei os trabalhos" por aqui!!!

Espero que estejam gostando, de poder compartilhar comigo minhas viagens (nos diferentes sentidos...), experimentos culinários, minha poesia amadora (mas de coração) e alguns desabafos também! (Afinal sou filha de Deus! :)

Agradeço a todos que tem contribuído para minha produção, seja aqui no blog, seja provando meus "inventos", seja trocando receitas, experiências e sempre me incentivando a não desistir das coisas em que acredito, respeitanto a minha maneira de encarar o mundo, de compartilhar, enfim de VIVER!!!

Vocês não imaginam como lamento, por não conseguir colocar em prática, aqui no Blog (neste caso específico! ;) tantos projetos e idéias que estão rondando, aqui na cabeça e coração...

Assim como também minha frustração em não conseguir divulgar, como gostaria, soluções e práticas exemplares, usar o blog também para as informações de Utilidade Pública...

Enfim, não é fácil compatibilizar essa vida de: trabalhora 40hs semanais + dona de casa +  cozinheira experimental + poetisa amadora + leitora compulsiva (ok, nem tanto... rs).

Mas não é impossível!

Fato é que não vou desistir tão f'ácil e sempre estarei tentando aprimorar e melhorar o conteúdo pra vocês!

A todos (das regiões em que se aplica...) um ótimo início de horário de verão!!!

 

Foto da comemoração de 2 anos de Brasilia em Agosto deste 2011.

Comemação regada a panelada de canjiquinha (xerém) e tortinha de morangos, qualquer dia desses compartilho essas receitinhas também! 

 

Ensaio Cor de Laranja...

Então, resolvi postar umas fotinhas com a minha cor predileta de tema:

(Vê-se) Nada de profissional, apenas especial, ao menos pra mim...

Ah, não podia faltar uma comidinha, né?

Torta rápida de Alho Poró ou Cebola: orgânicos!

Então gente,
Setembro acabando e a atividade por aqui (no blog) bem devagar...
É que ando mesmo numa correria danada...
Fim de semana passado mesmo, tive tantos eventos que não consegui parar por aqui...
Mas este resolvi fazer tudo que não consegui no outro! :)
Arrumei monte de coisas e estou cozinhando um monte também!
Hoje quis relembrar uma receitinha bem prática e rápida que há muito não fazia, uma das primeiras receitas que "criei" e divulguei para as colegas: Torta salgada rápida!
Ingredientes para a massa:
1 ovo
1/2 xic. Leite
1/4 xic.de óleo
3/4 xic. Farinha de trigo
1 colhere de chá fermento pó
1/2 colher de chá rasa sal
Pitada de pimenta do reino
Pitada de noz moscada moída

Ingredientes para o recheio:
1 ovo
3 fatias de queijo
3 colheres (sopa) de creme de leite light
3 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
Sal e pimenta-do-reino branca a gosto
2 alhos poró cortados em rodelas bem finas
2 colheres (sopa) de margarina light

Preparo:
Bata o ovo e o leite no liquidifador, acrescente os outros ingredientes, bata e conserve na assadeira média untada. Para o recheio, refogue o alho poró com a margarina até dourar bem.. Junte os outros ingredientes e misture tudo. Acerte o tempero e ponha sobre a massa. Leve ao forno médio (180 oC) por aproximadamente 45minutos ou até dourar.

Dicas:
Na verdade pode-se alterar os ingredientes do recheio sem prejudicar o resultado!
Hoje não tinha alho poró, daí fiz somente com cebola orgânica, pois pude aproveitar o talinho que é muito parecido com o alho poró e as "folhas" que se parecem com cebolinha, e ainda acrescentei cenoura (também orgânica) ralada!
Pois é estou toda feliz de descobrir que a feira de orgânicos daqui (315/316 norte - no estacionamento da Igreja Messiânica) também funciona aos sábados! (outros endereços em: http://www.blogdojoe.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=641&Itemid=62)
Aproveitando o assunto dos orgânicos, eu fui assistir o lançamento do documentário "O veneno está na mesa" e aumentou ainda mais a minha vontade de consumir apenas produtos Orgânicos!!!
Tenho que confessar que ainda não é economicamente viável para mim (o filme mostra também esta questão do custo), mas depois do documentário, simplesmente não consigo colocar na minha mesa determinados legumes que não sejam orgânicos! Vocês podem conferir o por quê em: http://www.youtube.com/watch?v=8RVAgD44AGg
Ele faz parte da campanha nacional, que já está ganhando outros países Contra Agrotóxicos, mais informações em: http://contraagrotoxicosdf.wordpress.com/

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Big Cookie!

Nossa, há um tempão não fazia cookies de preguiça de untar aquele monte de tabuleiros, e depois ficar tirando um a um na espátula (que nem tenho mais)... Aqui em Brasília então, com esse forninho de duas bocas, seria uma tortura, um monte de fornadas...

Em Nikity além de ser de 6 bocas podia usar 2 andares. Ai que saudade daquele forno enorme, exceto pelo fato de ter que tirar um monte de panelas de dentro dele antes de usá-lo... (não temos muito espaço em armários lá), a Clá que o diga, pergunta pra ela quantas vezes ela já usou o forno depois que me mudei?! ;)

Bom, vamos ao que interessa: Big cookie é como estou batizando a ideia dada (mais uma vez pela querida amiga Fer!), de assar a massa toda num refratário (pirex de vidro, etc), sem ficar fazendo bolinhos...

A receita que fiz ontem, baseia-se em uma revista norte americana (não tenho o nome, apenas um recorte), usada em uma aula prática, do cursinho de inglês, que fazia em Itapuã, Salvador-BA. Perdoem não lembrar o nome do mesmo, mas nunca esquecerei que a idealizadora, sempre com ideias originais, se chamava nada mais nada menos que Wendy!

Segue a minha versão, que representa a metade da original e dá para um mooonte de cookies, ou um Big Cookie (de 30x15 ou de 20x20 se preferirem bem fininho e crocante, ou em tabuleiro menor ficando mais alto)

Ingredientes:

1/2 xícara de margarina (ou manteiga)

3/4 de xícara de açúcar mascavo

1/4 de xícara de açúcar granulado (ou cristal)

1 colher de sopa de óleo

1 ovo

1 e 1/2 colher de sopa de creme de leite (ou leite, apenas 1 colher)

1 colher de sopa de café solúvel (a original pede chocolate em pedaços)

1 colher de chá de canela em pó (a original pede essência de baunilha)

1 xícara de farinha de trigo

1 colher de chá de fermento

1 pitada de sal

1 xícara de aveia em flocos finos (a original pede em flocos)

1/4 de xícara de farelo de trigo (a original não pede, pode-se acrescentar esta quantidade de aveia ou farinha de trigo)

1/4 de xícara de castanha de caju picada

1/4 de xícara de passas brancas

(a original pede apenas 1/2 xíc. de nozes picadas)

Modo de preparar:

Acenda o forno para ir aquecendo. Bata a margarina e os 2 tipos de açúcar até ficar homogêneo.

Adicione o ovo, o creme de leite, o óleo, a canela e o café e bata bem.

Junte a farinha, o fermento e o sal e mexa bem. Acrescente a aveia, castanhas e passas e mexa bem.
Coloque tudo em um refratário untado com margarina e farinha, acertando a superfície. Polvilhe um pouco de açúcar granulado e canela e ponha pra assar em fogo médio por 10 minutos. Eu deixei mais pois gosto bem queimadinho!

Hum ele ainda quentinho com um chá Índia da Dr Oetker, ficou uma delícia!

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Comida de Alma!

Gente,
Hoje quero falar de mais um desses livros que, quando tem que ser seu, simplesmente chega até você:

"Vamos Comer - Da viagem das merendeiras, crônicas e conversas" de Nina Horta, uma edição exclusiva do Ministério da Educação, que me foi doada!

É resultado de um trabalho realizado com merendeiras: uma pérola!

Entre as receitas, a maioria com indicações para saúde, estão depoimentos, relatos das oficinas e crônicas...
Ainda não consegui começar a ler, pois estou com 3 livros emprestados...
Mas ao folhear o presente recém recebido, olha o que achei:

Comida de alma
"Comida de alma é aquela que consola, que escorre garganta abaixo quase sem precisar ser mastigada, na hora da dor, de depressão, de tristeza pequena. Não é com certeza um leitão pururuca. Dá segurança,enche o estômago, conforta a alma, lembra a infância e o costume. É a canja, o macarrão cabelo-de-anjo cozido na água e passado na manteiga. O caldo de galinha gelatinoso, tomado às colheradas. É a sopa. O leite quente com canela, o arroz doce, os ovos nevados, a banana cozida na casca, as gelatinas, os pudins de leite.

Tem gente que vota no consolo da batata. 'Nada como um purê de batata quando se está deprimido. Nada como ir para a cama com um purê de batata já saturado de manteiga e metodicamente ir adicionando mais uma fatia fina de manteiga a cada garfada.'

Comida de alma tem que ser neutra. Sorvete é comida de alma? Não é. Tem um pique gelado que a tristeza não suporta. A temperatura deve estar entre ambiente e morna. Chocolate vale? Não, nem pensar. É sedutor, pressupõe prazer e culpa.

Tudo tem que ser especial na comida de alma. O mingau de aveia ou fubá pode ser em prato fundo, o quadrado de manteiga se derretendo por cima. O leite em boa caneca grossa, o chá em xícara florida e, para casos extremos, a mamadeira, é claro."

Não é INCRIVELMENTE lindo, delicado e apetitoso?!
Fiquei toda derretida ao ler, igualzinho ao quadradinho de manteiga sobre o mingau quente... :)

Espero que tenham gostado do texto e se lembrem de preparar e degustar com a alma, não apenas em momentos tristes, de recolhimento e reflexão, mas também nos de alegria, de família e de comemoração!
Bom domingo para todos!

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Comida que cuida

Bolo Cappuccino!!!

Então galera,
Em uma homenagem a essa bebida já tão popularizada, que quase ninguém conhece a receita original (do Cappuccino italiano vide: Como fazer um bom cappuccino italiano).
Não é a primeira vez que tento fazer um bolo de chocolate com café e canela... Receita abrasileirada(?) da bebida... (tô com preguiça de pesquisar quem acrescentou canela e chocolate... :P)
Mas sempre fui bem tímida nas quantidades de café e canela, quase sempre caprichando mais na cobertura....
Desta vez resolvi abusar!
Ainda não provei o resultado (está assando enquanto eu escrevo... o cheiro está maravilhoso!)
Mas lá vai a receita:
Ingredientes:
2 ovos
200g de margarina
1 colher de sopa de óleo
1 xícara de açúcar refinado
1/3 de xícara de café solúvel
2 colheres de sopa de canela em pó
1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
1/2 xícara de maisena
1 xícara de leite
1/2 xícara de achocolatado em pó
1 colher de chá de fermento
Foto para abrir o apetite: Melhor cappuccino da vida, preparado na minha mesa no Arte y Pasión en Bogotá.

Modo de preparar:
Bata bem os ovos e acrescente o óleo, a margarina e o açúcar.
Acrescente o café e a canela e bata até a margarina desfazer as pelotas (é que eu bati na mão, tá? ;).
Acrescente a farinha, a maisena, o achocolatado e o leite e bata bastante.
Por fim acrescente o fermento, bata até estar bem espalhado na massa.
Despeje numa assadeira untada com margarina e farinha, polvilhe mais um pouco de canela por cima e ponha pra assar em fogo médio (pré-aquecido), por cerca de 30 min, baixando o fogo no final pra não queimar...

E esta do primeiro cappuccino de verdade que fiz, depois de aprender a com a amiga Fer a fazer espuma de leite!

Dicas:A massa crua tem gosto bem forte de café, e a provinha que dei agora da massa que ficou grudada no palito (dica pra ver se tá bem assadinho no meio!) é de chocolate meio amargo. Então para os que gostam bem docinho, pode-se aumentar a quantidade de açúcar e reduzir o café.
O mesmo vale pra quem usar chocolate em pó, ao invés de achocolatado (usei nescau).
Ou então acrescentar uma cobertura clássica, de brigadeiro (leite condensado, margarina e chocolate em pó) acrescentando uma colherinha de chá de café solúvel e outra de canela!

Bom, deixa eu ir lá provar!

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Leituras imperdíveis!!!

Demorei mas não desisti!
Prometi e vou cumprir!
Falar um pouco do que li...
Para compartilhar o tanto que curti!
(Perdoem a rima pobre?! Saiu... Mas prometo que a próxima postagem , já que não tenho escrito muito, será sobre a poesia alheia que andei lendo... também ;)

Hoje começarei por "Travessuras da Menina Má" de Mário Vargas Llosa!
Já ouviram falar que: quando um livro tem que ser seu, ele chega até você?!
Então, este é apenas um dos livros que ganhei de aniversário, que comprovam esta teoria!
Vou contar como foi:
Todo mês às Terças-feiras no período da noite, o Instituto Cervantes (http://brasilia.cervantes.es/br/onde_esta_instituto_cervantes.htm) promove Tertúlias Literárias. Mas eu nunca podia ir por causa do horário da Yoga...
Foi quando numa semana despretensiosa, do feriado dos evangélicos, eles resolveram fazer numa quarta-feira. E era sobre a obra de "ninguém mais, ninguém menos" que o Vargas Llosa. Perdoem a minha ignorância, mas eu não conhecia nada dele além do prefácio da edição comemorativa aos 400 anos de Don Quixote de Cervantes, emprestada de um amigo... Por isso fui, mesmo sem falar nadica de espanhol ainda (havia começado as aulas há um mês talvez...).
Foi então que, mesmo sem entender tudo, saí de lá enlouquecida pra ler especialmente Travesuras de la niña mala...
Não foi que poucos dias depois, Fer, minha amiga querida (já citada diversas vezes aqui), me deu EXATAMENTE este livro de presente?! O mais incrível é que ela achou em uma versão de bolso, que me permitiu transportá-lo pra tudo que é canto e devorá-lo em um mês! O que considero rápido, tendo em vista que a meta de leitura de 5 livros, do ano passado não havia sido atingida...
Bom... eu também, vinha num ritmo frenético desde o início do ano, e já somava 9 finalizados, contando com este, até o final de maio.

A história é tão surpreendente, que depois resolvi dar uma parada... pra respirar. Vinha emendando um livro no outro (comecei a comentar aqui de trás pra frente, ainda falarei dos anteriores...) E como este é daqueles que te faz viajar com ele, te mantém ansioso o tempo inteiro, até faz perder o sono! Fiquei tão imersa em imaginação que precisei voltar pra terra! Uma loucura!

Foto by Daniela Motisuke


Por fim, sem querer estragar a surpresa dos que pretendem ler, mas apenas para aguçar a curiosidade, seguem uns trechos que me fizeram refletir:

"(...) descobri que a predisposição para idiomas é tão misteriosa como a de certas pessoas para a matemática ou a música, e não tem nada a ver com a inteligência ou o conhecimento. É uma coisa diferente, um dom que alguns possuem e outros não."
"(...) porque na vida raramente as coisas acontecem como planejamos."
"(...) De fato, esta cidade era mesmo a mais bonita do mundo, e eu me esquecera disso por ter passado tantos anos nela. Vivia cercado de tantas coisas belas e quase não as via."
Neste último trecho ele se refere a Paris, no entanto pra mim serviu para pensar sobre como nos acostumamos... em qualquer outra cidade... quando nos deixamos levar pela rotina e esquecemos de reparar em coisas simples e excepcionais, que nos cercam e que se tornaram corriqueiras. Mas que podem transformar nosso dia a dia em fantástico, apenas com uma mudança do olhar!
Por hoje é tudo!

Bolo de A e C...

Queridos,
Atendendo à encomenda (exato! Agora também trabalho por encomenda, para assuntos gastronômicos... rs) fiz este bolinho com Avelãs, Açúcar Mascavo e Castanhas de Caju, com base na recita do bolo de castanha do pará do site: http://tudogostoso.uol.com.br/receita/9428-bolo-de-castanha-do-para.html
Segue a receita!
Ingredientes:
3 ovos
1 xícara de açúcar refinado
1/3 de xícara de açúcar mascavo
1 xícara de farinha de trigo
2 colheres de margarina
2 xícaras de castanhas de cajú e avelãs
1 xícara de iogurte natural
1 colher de fermento em pó
Preparo:
Bata a manteiga, o açúcar e os ovos.
Junte a farinha de trigo e aos poucos o iogurte.
Acrescente as castanhas batidas no liquidificador (não muito para não ficar uma farinha, mas deixando algumas mais inteiras) e por último, misture o fermento à massa.
Leve ao forno bem quente em assadeira untada com margarina e farinha.
Hum... quem provou pode confirmar: ficou uma delícia! ;)

Risoto Integral dos 3 A's

Hum... o feriadão prolongado inspirou-me a cozinhar!
Hoje preparei para o almoço um delicioso risoto que acho que vão gostar!
Segue a receita para 2 pessoas!
Risoto Integral dos 3 A's (Ameixa, Atum e Alho Poró)

Foto: Risoto de cor marrom com legumes ao molho branco

Ingredientes:
1 copo de arroz integral
1 colher de chá de alho socado com sal
1 cebola pequena
1 colher de chá de óleo
1 colher de sopa de margarina
1 maço de Alho Poró cortado em rodelas
1 lata de Atum sólido light
10 Ameixas secas sem caroço, picadas
4 colheres de sopa de creme de leite
Sal e pimenta do reino a gosto
Azeite e queijo parmesão ralado para servir.
Modo de preparar:
Comece refogando o alho e a 1/2 cebola no óleo, mas não até torrar, pois o segredo do arroz integral é refogar bastante, então despeje o arroz logo em seguida e refogue tudo junto até começar a dourar.
Junte as Ameixas e a água fervendo (cerca de 2 xícaras) e deixe cozinhar em fogo médio, quando começar a fazer barulho (exato barulho de que está sequinho no fundo! Foi assim que minha mãe me ensinou :), apague o fogo e abafe.
Em outra panela refogue na manteiga o restante da cebola, o Alho Poró e o Atum.
Junte o Arroz e mexendo suavemente acrescente o creme de leite.
No prato polvilhe o queijo, a pimenta do reino moída, um fio de azeite e está pronto para ser degustado!
Obs: Na foto (que não está lá grande coisa, me perdoem...) Ele acompanha uma jardineira de legumes (Cenoura, batata e couve-flor) com molho branco ao forno!

Bolo com Casca de Abóbora!

Queridos,
Não sei como, mas estou conseguindo voltar a cozinhar, ainda aos poucos...
O trabalho anda me demandando mais do que o de costume e com esse friozinho ando ficando mesmo preguiçosa...
Mas, mais uma vez atendendo a pedidos, segue a receita, também passada pela querida Avó Paterna, Dona Clélia, de um bolinho incrível e "ecologicamente" correto (Rs) Reduza, Reuse, Recicle, Respeite o meio ambiente: Evite o desperdício!

Ingredientes
Cobertura (Eu faço sem mesmo):
4 colheres (sopa) de chocolate em pó
4 colheres (sopa) de açúcar
4 colheres (sopa) de leite
Massa:
1½ xícara (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
2 xícaras (chá) de casca de abóbora picada
3 ovos
1 xícara (chá) de óleo

¾ xícara (chá) de amido de milho (maisena)                                

2 xícaras (chá) de açúcar

Este é com Casca de Abóbora Japonesa, por isso tão verdinho...

Preparo:
Massa: Bata no liquidificador as cascas, ovos e óleo. À parte, peneire numa tigela a farinha, maisena, açúcar e fermento. Junte a mistura do liquidificador e bata bem. Unte uma assadeira média com margarina e farinha, coloque a massa e leve para assar em forno médio.
Cobertura: Misture todos os ingredientes e leve ao fogo até ferver e reserve. Depois do bolo assado, espalhe esta cobertura por cima e deixe esfriar.

                                        Estes com casca de abóbora goiana

Dicas e sugestões:

Quem provou o meu, sabe que não precisa da cobertura, desde que aprendi esta receita  que faço sem e fica ótimo! Pois mesmo sendo da casca é bem docinho! E colocando a cobertura fica muito parecido com o clássico de Cenoura com Chocolate.
Pra quem não vai fazer na hora que usar a abóbora, a dica é lavar bem antes de descascar (escovar ou passar a esponja sem detergente) e guardar num pote com tampa na geladeira, dura bastante tempo, nunca tentei congelar, mas acredito que não tenha problema!

O tipo da abóbora também é importante: já fiz com a japonesa, baiana, moranga... mas só servem essas de casca dura, acredito que a abobrinha (verde) não fique boa, e também a gente já tem a cultura de comer (preparar) com a casca!
É isso, espero que gostem!

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Bolo de Laranja sem ovos!
Bolo de fuba sem ovos

Momento Pequeno Rei Arthur!!!

Demorou mas consegui finalmente escrever para o pequeno Rei Arthur, meu irmãozinho, presentinho de Deus. Não tinha como não me inspirar depois do Domingo com essa coisa fofucha, quando foi batizado e comemoramos seu niver de 1 aninho!
Segue seu primeiro soneto!

Arthur Pequeno Príncipe
De covinhas salientes
Sorriso de poucos dentes
Mas fácil de conseguir

Menino rueiro e alegre
Fica todo serelepe
Quando as meninas pedem
Beijo ou pra sorrir

Que essa tua luz, sempre
Os nossos caminhos ilumine
E nos faça sentir

Essa energia boa que tens
Que mesmo pequeno,mas como "O Rei"
Consegue a todos transmitir!

Fotos By Guto e Ana (os pais!)

Que Vergonha!!!

Nossa!!!
Eu sabia bem que, ao criar um Blog, eu me comprometeria, nem que comigo mesma (tendo em vista os poucos comentários das últimas postagens...) a não deixá-lo no "vácuo" por tanto tempo...
Mas acho que todos vão compreender, afinal acredito que este seja também um dos motivos de não terem tempo pra comentar (tanta gente fala que leu mas não "parou" pra comentar...).
Pois é: a vida vai levando por uns caminhos...
que quando a gente vê:
andou sem parar,
sem anotar as referências,
sem avisar quem ficou,
por vezes sem pensar,
por onde vai e no que deixou...

Enfim, peço perdão, com uma certa dor no coração (ok, foi piegas), mas o fato é que não tenho nem cozinhado, nem escrito poemas, tenho que admitir...
No entanto, mais que trabalhado muito, tenho lido muitas coisas, refletido muito e aprendido muuuuuito!!!
E em breve estarei compartilhando com vocês!
Até porque cheguei a conclusão de que, apenas citar, aqui do lado, minhas sugestões de leitura, não é suficiente! Tenho lido tanta coisa bacana, que vale um comentário mais criterioso(talvez?).

Tenho também uma super viagem pra postar: SAMPA!!!

Mas não posso me furtar de contar logo: Tive meu primeiro poema publicado!!!
Eeee!!! Participei da 4a. Noite Literária de Piraí(RJ), cidade Natal de minha mãe, onde passei momentos inesquecíveis da minha infância, adolescência (tipo: meu primeiro beijo na boca! rs...), onde passo meus natais com a família reunida, enfim, momentos que serão sempre lembrados com muito carinho!
Pois então, foi na noite de 15 de abril, uma noite incrível de lua cheia!!!
Regada a MPB ao vivo e recital de grandes poetas e cronistas conterrâneos!!!
Foi tudo lindo, apesar do meu nervosismo, sério, foi a 1a. vez que recitei assim no microfone (ops, acabo de lembrar que na formatura da 1a. ou 2a. alfabetização - outro dia eu conto essa história - eu recitei: "batatinha quando nasce..." não vale, não é mesmo?).
Como registro da noite há uma publicação em A5, super simples, mas de conteúdo primoroso! Quem quiser conhecer: me peça emprestado (Ganhei uma quantidade suficiente para distribuir para a family, que não é pequena... rs).
O poema publicado vocês já conhecem, é o "Sentidos" , que postei no dia do meu niver (8/02), quem quiser lembrar dá uma olhada lá!
E quem quiser conferir um pouco do que rolou na 4a. Noite Literária, basta acessar:
Jornal O Barao Edicao n.56. 29 de abril de 2011 (estou na página 9).

"Que saudade / agora me aguardem / chegaram as tardes de sol a pino / pelas ruas flores e amigos / me encontram vestindo meu melhor sorriso!" Leoni

Link do poema publicado:
Então os 30 chegaram!

Receita de Bolo de Laranja sem ovos

Gentem,

Fiz este bolinho pra levar para um picnic que nem sei se aconteceu, pois além de ter dado um força para a amiga na crise de coluna, teve um temporal aqui na Asa Norte, que alagou tudo, derrubou um monte de árvores, arrastou sofás... Fez aquele estrago! É a natureza nos alertando!!!

Vamos ao que interessa:

Bolo de Laranja sem ovos

Ingredientes:
200g de margarina
1 1/4 xícara (chá) de açúcar (metade Cristal, metade mascavo)
3 de farinha de trigo
1 xícara (chá) de iogurte
1/2 xícara (chá) de suco de laranja (de umas 3 laranjas aprox.)
1 colher (sopa rasa) de fermento em pó
1 colher de chá de bicabornato de sódio
Preparo:
Bater a margarina, o óleo e o açúcar até ficar homogêneo
Juntar a farinha, o fubá, o iogurte e o suco e bater bem
Juntar o restante e bater
Colocar na assadeira untada com margarina e farinha
Assar em fogo médio (pra alto) por aproxim. 20 min.

Esta receita é para uma forma de 20cm (furada no meio) bem alta!
Enquanto o o bolo esfria, esprema uma laranja e leve ao fogo com 4 colheres de sopa de açúcar, deixe engrossar um pouco e despeje sobre o bolo ainda morno!

Harmonizou super bem com um Branco Argentino: Chardonnay / Chenin

Comida que cuida!

Queridos,

Ainda sobre o tema alimentação saudável:

Descobri um fim de semana desses no jornal Correio Brasiliense, que existem umas publicações, distribuídas em hospitais, mas que podem ser baixadas na íntegra, muito interessantes sobre alimentação concomitante com tratamentos, etc...

Lançada em 2006, a coleção "Comida que Cuida" procura estabelecer uma relação mais prazerosa com a alimentação, mesmo diante das dificuldades decorrentes de um tratamento ou das limitações que uma doença possa impor.

Elas estão disponíveis para baixar em: http://www.sanofi-aventis.com.br/live/br/pt/layout.jsp?scat=69786EB2-C23D-43EE-8716-FF7E23D8614B

Bolo de Fubá sem ovos!

Fiz umas vezes aqui em Brasília e levei pro pessoal do trabalho, tendo sido aprovado por unanimidade!
Lembro de tê-lo feito no RJ também e ter levado para as Prefeituras tanto de Itaboraí quanto de Niterói, como todos sempre gostam e pedem a receita vou compartilhar aqui!
Trata-se da minha interpretação, das receitas de bolos sem ovos do livrinho de Cintia Stammers.

Ingredientes:
200g de margarina
1 colher (sopa) de óleo
1 e 1/4 xícara (chá) de açúcar Cristal
1 xícara de farinha de trigo
2 de farinha de Milho (Milharina ou Kimilho, mas o ideal é fubá de roça!)
1 xícara (chá) e meia de iogurte
1 colher de chá de erva-doce
1 colher (sopa rasa) de fermento em pó
1 colher de chá de bicabornato de sódio
1 pitada de sal

Preparo:
Bater a margarina, o óleo e o açúcar até ficar homogêneo (como não tenho batedeira, eu bato com colher de pau mesmo!)
Juntar a farinha, o fubá, o iogurte e a erva-doce e bater bem.
Juntar o restante e bater mais.
Colocar na assadeira untada com margarina e farinha
Assar em fogo médio (pra alto) por aproxim. 20 min.

Dicas:
A textura na hora do preparo é bem consistente mesmo, e depois de assado fica esfarelento.
Caso queiram mais fofinho basta substituir uma xícara de fubá por farinha de trigo e o iogurte por leite (mas apenas 1 xícara, para não ficar tão ralo!)
Pode-se acrescentar também coco ralado (cerca de 1/4 de xícara é suficiente pra dar sabor!)
Esta receita é para uma forma de 20cm (furada no meio) bem alta!
Sirva quente com manteiguinha e café bem preto que fica ainda mais gostoso!
Hum... deu água na boca!

Super Lua...

Fer, desculpe a demora!!!
Mas como nunca é tarde para falar da lua, segue:

Super lua no céu!
E eu sozinha, sem você...
Nuvem cobre, tão cinza!
Por que te escondes?
Não te basta esta distância?
Não te basta o meu sofrer?
Mostra-me a candura,
do teu branco profundo
Que me lembra a ternura,
do seu riso de prazer
Ah, saudade, que angústia!
Cadê seu cheiro noturno
Pra que eu possa adormecer?
Mostra-te lua
Pois quem sabe a tua doçura,
não me embale até você?

Aproveito pra recomendar uma música incrível: "Paisaje Lunar" de Jorge Drexler

Tem mais poesia sobre a lua em:
Lua crescente

Foi ontem!!! Puts...

O dia nacional da poesia
Passara!
Eu não sei o que fazia
Nada...
Nem homenagem, nem rebeldia
Esquecera?
Inspiração, vontade, ousadia
Faltaram
esta agora tardia
encabulada
tenta expressar a covardia
que sobrara
ausência de alegria?
Desculpa!
A tristeza sacia
Na falta...
Como explicaria?
Falhara!!!

Despedida?!

Queridos hoje fiz uma espécie de despedida dos condimentos, corantes, conservantes, enlatados, etc, etc... E gostaria de compartilhar com vocês a experiência...
CLARO que não vou ser assim tão radical, ao ponto de não experimentar uma comida típica, numa viagem e muito menos fazer a indelicadeza de nem provar, quando convidada de alguém!
Simplesmente "tomei vergonha na cara" como dizem...
Há muito que tenho observado como meu organismo reage a certos alimentos...
Sempre tive a saúde muito frágil e aos poucos tenho descoberto que TUDO está muito relacionado com a nossa alimentação...
Porque isso só agora??? Bom... não sei se lembram da "transgressão alimentar" que cometi quando da visita da minha irmã...
Mas outro episódio me fez refletir: Carnaval em Ouro Preto!!!
Ok ok, vocês devem estar pensando: Open bar de república + comida mineira!!!
EXATO!!! E vou dizer o pior não foi a comida pesada: Feijão tropeiro, torresminho (todos os dias!), lombinho, frango ensopado (boiando na gordura...), carne de panela... enfim!
Afinal essas gordurinhas todas só ajudam o intestino! (Puts peguei pesado!)
Sério: o que sempre me fez "super mal" foram os corantes, conservantes, esses aditivos todos que tornam os alimentos e bebidas tão "atraentes"...
A cerveja pilsen* está no topo dessa lista tenho que reconhecer... (refrigerante já não bebo há alguns anos...)
Adoro exaltar o discurso dos males do refrigerante, fast foods, processados, etc e tal, mas na prática a maldita pilsen dava no mesmo... Sempre acompanhada do frango a passarinho, batatas fritas, embutidos (salaminho e cia)...
Tenho que admitir que ela me quebrou...
E em casa nunca faltava: batata palha, champignon, mostarda e catchup (para o Strogonoff, nunca mais fiz cachorro-quente desde que mudei pra Brasília!)
Por isso hoje fiz uma despedida a altura: Strogonoff de champignon!!! Beeem picante!!! (com muuuuita mostarda!!!)
Pois é, carne e frango já não entram em casa com muita frequência... Mas como Strogonoff sempre foi um dos meus pratos favoritos, o fazia com praticamente qualquer legume: couve-flor, cenoura, brócolis...
E sabe que depois que descobri o cogumelo fresco, até esse champignon em conserva ficou tão sem graça...
Ai desculpem se estou sendo um tanto "natureba chata"...
É que chega uma hora nessa vida, que a gente tem acesso a informação demais e se conhece demais pra se maltratar...
Espero que sirva de reflexão pra quem também precisa de um estímulo pra largar certos hábitos tão prejudiciais à uma vida saudável e feliz!!!

Tenham um ótimo fim de semana!!!

*Ops: Ainda não dá pra abrir mão de uma boa cerveja artesanal tipo a Red Ale que tomei hoje (no "almoço despedida"...rs) da Mistura Clássica de Volta Redonda (terrinha natal: http://www.misturaclassica.com.br/) Recomendadíssimas Todas!!! :)

Chilli Beans e Guacamole

Atendendo aos pedidos, dos que provaram e gostaram, seguem as receitas mexicanas servidas na comemoração dos 30!!!

GUACAMOLE
(Rende cerca de 2 xícaras ideal para tiragosto a 2)
Ingredientes:
polpa de 1 abacate
2 dentes de alho picados (bem pequeninos)
2 tomates sem pele e sem semente picados
1 colher de sopa de salsa picada
pimenta malagueta a gosto
4 colheres de sopa de suco de limão
e sal
Modo de preparar:
Se for possível programar, sugiro que a "base" seja preparada um dia antes para que o tempero fique melhor, esta constiui: misturar na colher (para quem gosta de deixar o abacate com pedaços) ou bater no liquidificador (pode ficar um pouco mais mole, mas uniforme): Abacate, limão e sal, e acrescentar o alho e a pimenta. E só na hora de servir acrescente o tomate e a salsa fresca.
Deve ser servido com tortillas, biscoitos de milho (do tipo doritos), pão francês e/ou torradas.

CHILLE BEANS (Versão Isabela da leitura da mestre Jucinha!)
Então, pra quem não conhece a história: comíamos sempre um feijão em um extinto restaurante mexicano em Penedo-RJ, lá ele era chamado Burrito's. Minha mãe sempre atenta resolveu tentar a receita a partir de seu paladar...
Ela acrescentou ao feijão com carne moída: Bacon e linguiça!
Lógico que resultou melhor!!!
Foi sucesso de vendas quando ela abriu seu Bar Aconchego em Piraí-RJ (também extinto, lamentavelmente...)
Depois de muito tempo vieram nos dizer que o nome estava equivocado e que na verdade era Chilli Beans, nomes a parte o que interessa é que é sempre sucesso!!!
Segue a minha versão:
Ingredientes:
1 k de feijão vermelho
500g de linguiça (calabreza, de frango... a gosto)
300g de costelinha defumada
100g de bacon
1 lata de milho verde escorrido
3 latas de molho de tomate tradicional
um maço de cheiro verde (salsa e cebolinha)
4 cebolas picadas
1 cabeça de alho socado com sal
2 folhas de louro
500g de mussarela ralada
pimenta e sal a gosto
Modo de preparar:
Deixe o feijão de molho (de preferência de um dia para o outro) e cozinhe em panela de pressão junto com o louro e a costelinha por volta de 20min.
Em outra panela frite o bacon até soltar bastante gordura, acrescente então o alho, a cebola e a linguiça. Quando tudo estiver bem fritinho acrescente o milho e o molho de tomate. Deixe ferver bem.
Quando o feijão estiver cozido, retire as folhas de louro e junte-o ao restante. Acrescente o cheiro verde e prove o sal.
Modo de servir:
Sirva bem quente, em pequenas tigelas forradas de mussarela, e coma com a ajuda do dorito's (não é propaganda é que não encontro genérico!!!)
Esta receita dá pra alimentar umas 10 pessoas!!!

Obs1: Ambos devem ser feitos com amor, tempero indispensável para qualquer prato que já preparei! (estou falando de AMOR sentimento: cuidado, carinho, etc... não aquele tempero-pronto repugnante que se apropriou do termo! rs)
Obs2: Ambos se feitos em boa companhia ficam ainda melhores!
Precisando de uma orientação mais detalhada é só me convidarem! rs...

Foto by Paulo Meira

Boas novas!

Pois é! A noticia da aprovação, na tão sofrida Especialização em Sociologia Urbana, na UERJ, com média 9.5, merecia uma comemoração!
Depois de ir ao cinema, conversar bastante com uma amiga, achei que devia escrever algo...
Como não consegui escrever nada hoje, resolvi procurar algo e achei este escrito há umas semanas, que reflete um pouco essa minha "agitação"!!! rs...

Essa vontade não passa nunca
toda hora é hora
se não agora
fica pra depois, mas fica:
não muda!
e se não tento saná-la
mais aumenta
como faminto à mesa
me sinto de lápis na mão
papéis em pilha
nem sempre há uma razão
não absoluta,
clara ou específica
nem tão pouco resoluta
há apenas o desejo
e se não posso parar
crio o ensejo
dou um jeito de anotar
por pra fora
tudo aquilo que não me deixa
TRABALHAR!

Acho que cabe aqui dizer que o trabalho trata da:
A atuação do Conselho Comunitário (CCOB), Quando a Cidade Sorriso chorou

Palabras Clave: Movimentos sociais, Qualidade de Vida, gestão urbana
Resumo: O trabalho demonstra a participação popular nos processos decisórios de planejamento e gestão da cidade, a partir da observação da atuação de um conselho comunitário da cidade de Niterói, Estado do Rio de Janeiro - Brasil, especialmente no episódio, de repercussão nacional, das fortes chuvas ocorridas em abril do ano de 2010. São apresentados os embates entre sociedade civil e poder local, em uma situação de caos, na “Cidade Sorriso”, assim denominada por apresentar ótimos Indicies de Qualidade Municipal e oferecer excelente “qualidade de vida”, discurso que é questionado no trabalho. Considerou-se também a aprovação do Estatuto da Cidade, Lei 10.257 (de 10 de julho de 2001) que demanda a participação efetiva e qualitativa da população, bem como outros instrumentos que legislam sobre o solo urbano, por constituírem grande avanço para o processo de democratização das cidades, pelo fato de que “a prática apoiada nessa nova bateria de instrumentos legais ainda permanece muito rarefeita e continua dependendo da pressão social” (Machado da Silva, 2004: 24). Assim o estudo apóia-se no entendimento de que os movimentos sociais tem, ainda hoje, como característica “um questionamento da ação estatal na distribuição de benfeitorias urbanas e dos equipamentos de consumo coletivo” (Jacobi 1980: 22).

Quem tiver interesse no trabalho basta me contactar que envio o arquivo na íntegra!

Então os 30 chegaram!!!

Para celebrar, um pouco do que sou em todos os:

Sentidos...
Sou palavra que voa
Leve e alta
Salta aos olhos
de quem quer ver

Sou palavra que sopra
Quente ou gelada
Fundo na pele
de quem pode sentir

Sou palavra que soa
Tenra e calma
Para os ouvidos
de quem queria saber

Sou palavra nova
Doce e também salgada
Para bocas
que tem sede

Sou palavra pura
Densa e perfumada
Para ser inalada
Basta querer

Sou palavra
Que depois de falada
Não se pode mais
conter...

Tem mais sobre mim em:
Ai a idade...

Momento Elis!!!

Pois é, acabo de voltar do RJ cheia de saudades da família inteira, mas a pequena Elis, sem sombra de dúvida, foi a que mais me marcou, neste último fim de semana.

Curti muito ela, em sua festa de 1 aninho, cujo tema (pasmem) fora: Guerra nas Estrelas!!!

Foi incrível!!! As crianças curtiram muito, teve pai que se aventurou a fazer uma "escolinha de Jedi", imaginem: os pais foram os que mais curtiram!!!

Mas a sensação da festa foi a cama elástica!!! A Elis babou a festa inteira nas crianças lá, mas era muito pequenininha para pular... por fim a "segurança"da cama, liberou pra que eu entrasse com ela... caramba ela me deu uma canseira!!! Eu fiquei sentada, ajoelhada, do jeito que dava, só balançando pra ela, e quando eu parava, a fofa dobrava aquelas perninhas gostosas pedindo mais!!! Ai.... foi uma delícia!!!

Essa saudade me fez lembrar dos poeminhas que escrevi pra ela, que quero lhes mostrar.

O primeiro escrevi daqui de Brasília pouco depois da notícia da gravidez, me lembrando das 2 vezes que já havia sonhado com ela (sempre soube que ia ser uma menina!):

Pequena flor que desperta

Se abrirá na Primareva

De cor e luz, de riso

A mais bela

Pequena princesa

Brotará a cada estação

Sua vinda não tarda

Mas de longe

Sua tia aguarda

com muita aflição!!!

E acabou que ela veio no Verão!!! rs...

Este escrevi no caderninho dela, que deveria ter escrito no hospital, como não consegui ir...

Foi assim que a conheci:

Elis criança linda

e tão abençoada

Chegaste sofrida

de tanto esperada

mas chegaste querida

e já tão amada

que essa tua vida

que apenas começara

seja repleta de alegrias

e algumas tropeçadas...

mas que em cada caída

querida sobrinha

tu saibas:

terás minha mão estendida

para segurar!

Este último, foi depois de conviver com ela nos primeiros meses, em pleno carnaval, como chorava...

Elis pequenina
enchestes meus olhos com suas lágrimas
que não chorava
naquelas horas em que nos preocupavas
nas trocas de fralda
e entre mamadas
pouco a pouco nos acostumara
a ficar de pronto
com qualquer "freada"
aqui de longe
ainda lhe ouço
como quando se esgoelava
pequena Elis não cresça:
deixe isso para logo que
esta sua tia apareça!

Bons momentos!

Já é sabido que tenho vivido bons momentos aqui em Brasília, assim sendo, as inspirações são as mais diversas. O soneto a seguir por exemplo, surgiu depois de uma conversa, na hora do almoço, com os colegas do trabalho. Era algo sobre procurar não se aborrecer, buscar se alegrar sempre, ou ao menos não se deixar abater, e se queixar tanto e de tudo, por isso o chamei de:

Soneto ao bom humor
Não lamento muito
e pouco reclamo
por vezes até minto
não gostando tanto

o fato é que sinto
que quanto mais valorizamos
e maior o afinco
no que está incomodando

menos espaço abrimos
para o que há de bom
que vem chegando

E assim nos fechamos
renegamos o dom
de estar sempre se renovando!

Outro tema recorrente (como eu falei outro dia, que volta e meia torno a falar sobre) é o ato e/ou hábito de escrever:

Escrevo porque preciso
Se o faço é porque penso
que é necessário fazê-lo

Por pra fora todo apreço
que tenho vivido
escolhendo palavras a dedo

Para resultar bonito
e mostrar o zelo
que tenho para com isso!

(Acho que ele ainda está incompleto, mas como pra mim já diz muito, quis compartilhar...), e esse, que a princípio teria sido "instigado" por um depoimento de Ferreira Goullart, que me foi contado pela minha prima, em que ele afirma:
"que escreve para se livrar da emoção"
Já eu escrevo, também para registrar
guardar além do coração
Como se já não ficasse
gravada toda emoção
que se vive quando se está disposto
a ser feliz em mansidão
Como se já não fosse
suficiente no coração
e tudo o mais que volta à mente
capturado pela minuciosa visão
Atenta a detalhes
a cada gesto das mãos
Como se não ficasse
na boca o sabor da gostosa sensação
Sentida em todos os poros
em todo canto por onde latejante
corria a circulação
Como se eu pudesse
esquecer do jasmim
de cheiro doce
que tornava por fim
ainda mais marcante a ocasião!

Ai a idade!

Pra quem me conhece, desde mais nova, sabe que nunca fui muito adepta aos recursos de embelezamento...

Mas a idade vai chegando e a gente aprende a "cuidar do jardim para atrair as borboletas", recorrendo ao clássico atribuído a Mário Quintana (sobre sugiro a leitura de: http://mesquita.blog.br/a-literatura-no-mundo-virtual-falsas-autorias).

Bom, mas não era exatamente disso que eu ia falar, queria falar que este ano completo 30 anos e nunca pensei que eu fosse querer comemorar tanto!!!

Afinal, qual é o problema em sair dos 20, se você está realizada e feliz?!

Daí lembrei deste poeminha, escrito quando comprei meu primeiro batom vermelho:

Vermelho é o batom
Que nunca tive coragem
de usar
Vermelho é o tom
Da maça do rosto
ao envergonhar
Vermelho é o som
Do coração selvagem
a palpitar
Vermelho, se amor é bom
Como também o é
se apaixonar
Vermelha ou marrom
O melhor da maquiagem
É a hora de tirar!

Faz sol em Brasília!

Depois de fechar 2010 e abrir 2011 com muita chuva, para a tristeza da minha irmã que me visitava, o tempo resolveu dar uma trégua!
Depois da quinta que me pareceu o dia mais chuvoso da semana, na sexta passada, quando acordei com o sol na janela, quase não acreditei!
Então me lembrei deste soneto, que havia feito numa semana bem semelhante do ano passado:

Dias nublados

Amanhecem e findam
Nesta semana infinita...
No início deprimiam
Me deixavam aflita

A chuva era pesada
No guarda-chuva não cabia
Me deixava molhada
E um pouco arredia

Agora o sol até brilha
Nesta sexta-feira arrastada
O fim de semana anuncia

Dias de festa ou calmaria
Na casa nova alugada
Sei que é tudo alegria

A noite daquele dia de mormaço, foi estrelada e com uma lua minguante linda, que parecia sorrir para os noivos, queridos amigos novos de Brasília.
Sábado não quis ser menos e nos brindou com um gostoso dia de sol, para o churrasco da turma do novo trabalho.
Domingo seguiu a mesma linha, mas dessa vez optei por ficar no meu cantinho: cozinhar, arrumar os armários e outras coisas na casa, para liberar as energias de 2010 e receber as novas de 2011, ouvindo boa música (a programação da Nova Brasil FM estava incrível!).
Estava tão leve e feliz, com tudo isso que tenho vivido, que escrevi:

É tanto que sinto
que não sei por onde
devo começar
Agora, quando reflito,
procurando olhar adiante
e continuar...
Vejo ainda mais que não minto
ao dizer: estou contente!
Por cada escolha
que aqui me trouxe
de coração e mente
(exatamente)
onde eu queria estar!

Pão Fogasa da Vó - Receita pra depois das festas de fim de ano!

Queridas/os leitores, não sabem como senti falta de escrever!

Perdoem a demora: esse período de festividades e a tentativa de reduzir as saudades (minha irmã caçula foi embora hoje, depois de 10 dias comigo em Bsb e já estou sentindo falta...) realmente me mobilizou nos últimos dias...

Mas pra começar o ano com "chave de ouro", uma receita e um poema de família!

A receita, passada pela matriarca da minha família paterna: Vó Clélia, já há alguns anos é tradicional nas festas de natal. Mas pode "cair como uma luva" pra quem não sabe mais o que fazer com as castanhas e frutas secas, que sobraram das festividades, e/ou também para as formiguinhas que não perdem a oportunidade de fazer um docinho (ainda mais agora que os ingredientes básicos do recheio, estão com preços ótimos!)


Pão Fogasa da Vó
(rende 3 a 4 pães)

Ingredientes da massa:
3 xícaras de farinha de trigo
1 xícara de leite
1/2 xícara de óleo
2 de colheres de sopa de açúcar
1 colher de sopa de fermento em pó
1 pitada de sal

Ingredientes do recheio:
obrigatório: 1/3 xícara de açúcar com canela (4/1)
De acordo com as preferências: Goiabada, bananada, ou marmelada e;
Passas, e/ou castanhas, e/ou nozes, e/ou frutas cristalizadas etc...

Ingredientes da cobertura:
2/3 de xícara de açúcar com 1 colher de sopa de água
(deve ser preparado antes de começar a massa, para que o açúcar esteja bem diluído, mas com textura de calda)

Modo de preparar:

Misture, com uma colher de pau, todos os ingredientes secos numa tigela; acrescente (fazendo um buraco no meio) os líquidos;
Dispense a colher, e sobre uma superfície lisa, que não seja muito fria (preferencialmente madeira ou fórmica, pois as de pedra podem atrapalhar a fermentação) passe a amassar a massa com as mãos, formando uma bola;
Divida a massa em 4, e com um rolo, passe a abrir a primeira tendendo ao formato oval de cerca de 20x6 cm;
No meio mas mais próximo de uma das extremidades, de maior extensão (deixando uma aba para cobrir o recheio para facilitar na hora de enrolar), espalhe a canela com o açúcar e passe a rechear com a combinação escolhida;
Enrole o pão (que ficará semelhante a uma baguete) e coloque 2 a 2, em um tabuleiro untado com manteiga e farinha;
Sobre eles espalhe com cuidado a calda de açúcar e decore com umas passas e/ou castanhas, de modo a sinalizar qual o recheio cada um contém!
Asse em fogo médio pré-aquecido por volta de 20 minutos (se preferir crocante e sequinho, como um biscoito, deixe por mais tempo);
Deixe esfriar e está pronto pra servir!

Para harmonizar com a receita não sei que bebida sugerir, lá em casa amamos de qualquer jeito! rs... Mas tenho uma ótima sugestão de leitura: um poema escrito pelo meu paizinho, sobre "nada mais nada menos" que:

O pão nosso daquele dia!

Nunca esquecerei aquele dia!
Aos 9 anos de idade.
Saindo do trabalho.
No caminho pra casa.
Parei na padaria.
Com meu primeiro salário.
Comprei pão e leite.
Suficiente para o lanche da tarde.
Que com 5 irmãos dividiria.
De orgulho me enchi.
Por isso nunca esqueci.
De minha alegria de ter
Levado o pão daquele dia!

Bom apetite!