Querida/os,
Achei este conteúdo procurando uma matéria de uma revista que me foi emprestada (fonte no final), e assim como a postagem anterior, achei de tamanha
importância (ok, também pela falta de tempo) que resolvi compartilhar! Além do mais vai também de encontro com o
que penso sobre alimentação e costumes atuais e pouco tenho escrito por
aqui... Segue com meus grifos:
Comer está cada vez mais
complicado. (...)
Mas, depois de anos pesquisando o assunto,
finalmente percebi que a resposta para o problema do que se deve comer,
supostamente complexa, não é, de fato, nem um pouco complicada. Na
verdade, pode ser resumida a apenas seis palavras: Coma comida. Não
muita. Principalmente plantas.
Na guerra da nutrição, todos os competidores
concordam que a chamada “dieta ocidental” – na qual entram toda a sorte
de alimentos industrializados, carne, adição de gordura e açúcar,
cereais refinados e tudo em grande quantidade, exceto hortaliças, frutas
e cereais integrais – nos faz mal. E quem abandona essa dieta nociva
para adotar um modo mais tradicional de se alimentar vê a própria saúde
melhorar sensivelmente.
Conheça algumas regras simples para comer bem:
Coma comida
(...) eu as chamo de
substâncias comestíveis parecidas com comida. São preparados
processadíssimos, compostos principalmente de ingredientes que nenhuma
pessoa normal guarda na despensa. Hoje, boa parte do desafio de comer
bem se resume a escolher comida de verdade e evitar novidades
industriais.
Coma alimentos que apodrecem
(...) “apodrecer”? Em geral, significa que fungos, bactérias e outras
criaturas com as quais disputamos nutrientes e calorias chegaram a ela
antes de nós. (...)
o mais comum é que se tente tornar a comida menos
atraente para os micro-organismos, buscando remover nutrientes que os
atraem ou que podem ficar rançosos. Quanto mais processado um alimento,
maior é o seu tempo de prateleira e menos nutritivo ele costuma ser.
A comida de verdade está viva e, portanto,
deve acabar morrendo. (Há algumas exceções a essa regra: a vida de
prateleira do mel, por exemplo, é medida em séculos.)(...)
Coma principalmente plantas, com destaque para as folhas
(...) todos concordam que são muito boas para a saúde e,
sem dúvida, mal não fazem. Além disso, com uma alimentação baseada
principalmente em plantas reduz bastante o consumo de calorias, já que (...)costumam ser menos “densos em energia” do que outras coisas que comemos.
Coma colorido
A ideia de que um prato saudável é colorido é
um bom exemplo de uma noção antiga comprovada pela ciência. As cores das
hortaliças refletem os diversos antioxidantes fitoquímicos que contêm:
antocianinas, polifenóis, flavonoides e carotenoides. Muitas dessas
substâncias nos defendem de doenças crônicas, cada uma de um jeito
diferente, (...)
Pague mais, coma menos
(...) se essa
alimentação de qualidade tiver mais sabor, precisaremos de menos comida
para nos sentirmos satisfeitos. Prefira a qualidade à quantidade. Ou,
como diziam as sábias avós: “Melhor pagar a quitanda do que o médico.”
“Quanto mais branco o pão, mais cedo vem o
caixão”
Esse
conselho franco e transcultural (...),
indica que o perigo da farinha branca para a saúde é reconhecido
popularmente há muitos anos. No que diz respeito ao organismo, a farinha
branca não é muito diferente de açúcar. A menos que seja suplementada,
não oferece fibras, vitaminas e gorduras saudáveis como os cereais
integrais, mas apenas uma dose alta de glicose, que aumenta o potencial
inflamatório e provoca o caos no metabolismo da insulina. Coma cereais
integrais e minimize o consumo de farinha branca.
Pare de comer antes de se encher
Os japoneses têm um ditado (...) que aconselha todos a pararem de comer quando estiverem 80%
satisfeitos. Na Índia, a tradição aiurvédica aconselha a comer até ficar
75% satisfeito; os chineses dizem 70%; e o profeta Maomé descrevia a
barriga cheia como a que continha um terço de comida, um terço de
líquido e um terço de ar. (...) Não se pergunte se já está
satisfeito, mas se a fome passou. (...) (Esse ai é bem difícil pra mim... Tenho que admitir!)
Desobedeça às regras de vez em quando
Ficar obcecado com a alimentação faz mal à
felicidade e, provavelmente, à saúde também. Nas últimas décadas, as
dietas e a preocupação excessiva com a nutrição não nos tornou mais
saudáveis nem mais magros; é importante cultivar uma atitude tranquila
em relação à comida. Em algumas ocasiões, você terá vontade de jogar as
regras pela janela. O mais importante são os hábitos cotidianos que
definem o seu modo de comer. Costuma-se dizer “tudo em moderação”, mas
não devemos esquecer o sábio acréscimo atribuído, às vezes, a Oscar
Wilde: “a moderação, inclusive”.
Espero que tenham gostado!
Obs: Mas esta postagem é especialmente para minha amiga Nadja!
Que boas dicas Belinha! Na verdade, preciso reaprender a comer. Afinal, as comidas que não são "vivas" são as minhas preferidas (risos). Prabéns, pelo lindo espaço culinário. Muito legal! Bjus.
ResponderExcluirTb gostei muito. Abraço
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